tag:blogger.com,1999:blog-33229204114961922972024-03-20T02:14:21.408-07:00Dessemelhançasum pouco de cada coisa...um muito de tudo...Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.comBlogger200125tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-5381948392613113252015-05-28T19:03:00.000-07:002015-05-28T19:10:53.497-07:00O preço de todas as verdadesNa semana passada eu estive em uma oficina de jornalismo com Augusto Nunes, da revista Veja. E, independente de qualquer opinião que se tenha sobre a publicação, a mais importante de suas declarações em quatro horas de conversa, no meu balanço, foi "o jornalista deve amar a verdade acima de todas as coisas". De repente, eu parei pra pensar em cada letra dessa frase. E...meu DEUS! Como é verdade e como jornalismo carrega responsabilidade. Jesus de Nazaré. Ainda assim, desde que eu soube que sabia escrever e organizar palavras, soube também que seria jornalista por formação, por vontade, por destino, por paixão. (Verdade, tá na descrição da doida aí do lado -->).<br />
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Quando me decidi por essa profissão eu já sabia que seriam muitas horas, dinheiro...digamos, limitado...e um conhecimento que nunca seria o suficiente. Entrei na faculdade de jornalismo e ouvi que, daquele dia em diante, eu jamais poderia dizer "não tenho nada a ver com isso", e foi verdade. E é verdade.<br />
<br />
Assim como meus colegas, trabalho mais de dez horas por dia e vejo que, por mais que não pareça, todos, sim...TO-DOS...todos os dias tem uma coisa nova e, consequentemente, uma coisa que eu não conheço, que não sei e que preciso aprender. E rápido, pra ontem.<br />
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Mas aqui...dá pra ser melhor do que isso?! Dá pros dias de alguém serem melhores do que preenchidos por levar conhecimento e informação? Orientação e matéria-prima pra formação de uma opinião consistente? Não, não tem. Sim, de repente é mais nobre ser médico e salvar vidas, ser veterinário e salvar a vida de animais fofos, ser advogado e confirmar inocências, ser arquiteto e realizar sonhos e planejamentos, ser fotógrafo e eternizar momentos. Isso é indiscutível.<br />
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No entanto, a possibilidade que se tem de abrir a mente das pessoas e fazer com que elas desviem seu foco e comecem a enxergar pela sua visão periférica tem o poder de fazer com que aquela sensação de que o jornalista pode mudar o mundo, por mais romântica e antiquada que seja, invada o seu peito e te encha de esperança. E jornalismo é isso, contar histórias e influenciar nas rotinas de quem quer que seja com informação.<br />
<br />
E, como se não bastasse, inventaram a internet e tudo que tínhamos que fazer rápido, e ainda assim de forma consistente e confiável, tomou proporções ainda mais pesadas e abrangentes. A rapidez da informação é item de primeira necessidade pra quem escreve na internet - mesmo para profissionais que, como eu, lidam com assuntos extremamente setorizados, e o grande barato é que o hard news deixou de ser privilégio do rádio e da televisão.<br />
<br />
A conclusão? O charme do papel do jornalismo. Mesmo com toda a evolução da profissão (que, acredite, nem sempre é bacana), horas que passam mais rápido em qualquer redação do que em outros espaços, o peso das críticas a que se está sujeito e a fundamental responsabilidade que sem tem com cada vírgula digitada (desde que elas eram datilografadas), o jornalismo mantém em crescimento de seu impacto social, seu papel de catalisador do conhecimento.<br />
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Que seja cultivada sempre e incansavelmente a liberdade, afinal, sem ela não tem verdade, não tem informação e, muito menos, qualquer vestígio de um jornalismo sério.<br />
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<b>O preço de uma verdade - </b>Tudo isso me veio à mente novamente depois de assistir ao filme de Billy Ray, "O Preço de Uma Verdade". O longa conta a história de um jovem repórter da revista norte-americana The New Republic, uma das mais importantes dos EUA, que forjou vários artigos para se destacar no meio, ganhar notoriedade e antecipar sua carreira.<br />
<b><br /></b>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpHTJ8JQPIsNLklmi67XEwDcFLz_w6NED5HWRSwyxyG_o-u7hUIZ2NAZHE8GyuekOZ4qWNTEdFVlekXEQqP3DZTaJhA5enTP905CR5eEWOtlPjoXz9RPGUxrVGFdeUWxNA4ry-cwtNUZkw/s1600/filme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpHTJ8JQPIsNLklmi67XEwDcFLz_w6NED5HWRSwyxyG_o-u7hUIZ2NAZHE8GyuekOZ4qWNTEdFVlekXEQqP3DZTaJhA5enTP905CR5eEWOtlPjoXz9RPGUxrVGFdeUWxNA4ry-cwtNUZkw/s320/filme.jpg" width="320" /></a></div>
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<i>O preço de uma verdade</i></div>
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O filme é baseado em uma história real e acaba por se tornar material de estudo para qualquer jornalista que gosta de filmes que falem sobre jornalismo em sua essência. Recomendo. Mas não vá pensando que é o novo "Os Homens do Presidente" porque não está nem perto disso (afinal, o caso Watergate ainda é o mais incrível), porém, vale a experiência. <br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMUCBNuwMMavBkoTtaA4y-ZOjliTTdYcxBUM3S5jCrjIGZWb6oKBcLgdjvPEJpgnyG0SkDmlz1Yo4jqrV9kiS7AA7kQUaj-8hB2tMTFaIbk4XLTIQE2TiZBlxvLPWCgLwx-3YKIacQjyM/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMUCBNuwMMavBkoTtaA4y-ZOjliTTdYcxBUM3S5jCrjIGZWb6oKBcLgdjvPEJpgnyG0SkDmlz1Yo4jqrV9kiS7AA7kQUaj-8hB2tMTFaIbk4XLTIQE2TiZBlxvLPWCgLwx-3YKIacQjyM/s1600/images.jpg" /></a></div>
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<i>Todos os Homens do Presidente</i></div>
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Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-9669279260471393452015-05-25T19:37:00.002-07:002015-05-25T19:37:49.753-07:00"O que ela quer da gente é coragem..."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVbyRlJ3YrdKa2lmUT_fVNjaMH8T2pEGemFynzrZY-h7-Za5yo5bJ4MFiXx8VwSlFpOeDXDfQ0q7w77ytIXjNctZMlVHo6cgjXzGfbkE7NUtP-l4vKtk4HEiRKF3x-0_ebAqzIKYmMgUJ/s1600/guima.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqVbyRlJ3YrdKa2lmUT_fVNjaMH8T2pEGemFynzrZY-h7-Za5yo5bJ4MFiXx8VwSlFpOeDXDfQ0q7w77ytIXjNctZMlVHo6cgjXzGfbkE7NUtP-l4vKtk4HEiRKF3x-0_ebAqzIKYmMgUJ/s320/guima.png" width="320" /></a></div>
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Eu sou uma amante incorrigível de novelas. É, eu já ando falando isso por aí sem medo do julgamento das pessoas...rs! Mas também não é assim, qualquer novela...são aquelas novelas que te permitem ouvir diálogos inteligentes, sabe? Que agregam.<br />
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E ouvir Guimarães Rosa hoje na novela das seis foi realmente muito bom depois de tudo o que tem acontecido. Passarmos por fases na vida tornou-se tão inevitável como vivermos um dia após o outro. E elas te mostram que nem sempre vai ser tão fácil ou tão bacana. Mas, melhor do que isso, elas te mostram que, certas vezes, será muito melhor, que será promissor, que será inspirador.<br />
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Em Grande Sertão: Veredas, Rosa diz sabiamente: "o correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. o que ela quer da gente é coragem". E eu, na minha singela interpretação, entendo que são nessas fases em que a vida vai te exigir coragem. Coragem pra ir ou pra ficar, seguir ou parar, acreditar ou desapegar, amar ou deixar partir.<br />
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E o que somos se não formos coragem? E o que somos se não formos coragem além dos dias de inquietude, de guerra, de falta, de desestrutura, de incapacidade? É preciso ser coragem na paz, na calmaria, na plenitude e, sobretudo, na certeza. É preciso se entregar ao correr da vida, se deixar embrulhar...e desembrulhar, e descobrir, se encorajar...e só então sentir tudo aquilo que os seus dias lhe oferecerem.<br />
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Só a coragem pode se transformar em alívio. E só o alívio enche o coração e preenche a alma depois do temor.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-41056029490096757362015-04-28T17:38:00.000-07:002015-04-28T17:46:16.280-07:00E quando volta?! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/lFP9Oesb5OI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/lFP9Oesb5OI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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<i>Essa é uma das minhas músicas preferidas no mundo. A simplicidade, de repente, é o melhor de tudo. Você não vai se arrepender, vai em frente.</i> </div>
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Eu tenho um amigo, um grande amigo, desses que ainda têm o coração puro de verdade, sabe?! E hoje a gente conversava sobre sentimentos que não morrem e tanta coisa me passou pela cabeça e pelo coração que passei o resto do dia zonza. Senti aquela falta de ar que chega sem dar aviso, uma angústia no peito, o coração apertado e uma confusão de fazer chorar.<br />
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E foi então que, pela milésima vez, revisitei meus sentimentos mais antigos, mais desgastados, mais surrados...aqueles mais intensamente vividos, que te causam emoções sem limites, que te transportam, que te fazem acreditar que a humanidade só atingirá seu ápice quando encontrar a solução pra viagem no tempo.<br />
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Foi quando eu entendi que é isso: se é verdadeiro fica. E fica de verdade. Pra fazer sorrir, pra machucar, pra dar saudades, pra trazer lembrança. Se for de verdade não tem negócio de tempo, sentimentos são forças que transpõem essas barreiras e arrebatam o coração da gente. E você nunca sabe quando uma coisa dessas vem pra partir seu coração ao meio e levar sua cabeça pra lugares que você nem sabia que podia chegar.<br />
<br />
E sentimentos que não morrem te fazem temer o amanhã, tem fazem temer a intensidade que eles terão nos próximos dias. Sentimentos que ficam são os mesmos que te reforçam as mesmas incertezas doloridas e, ao mesmo tempo, te brindam com as sensações mais doces, com as lembranças mais deliciosamente relembradas. Sentimentos que ficam te encorajam, te cobram, te lembram, te revigoram. Sentimentos que não morrem, como disse minha cantora preferida, são como gravidade...eles irão te atrair sempre.<br />
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Quando se tem certeza de que nada mais daquilo mexe contigo é quando sua fragilidade vem à tona e o presente fica do tamanhinho de uma seriguela diante da enormidade dos dias que você tem pela frente. Acabou a força, a coragem, a certeza. Acabou a vontade de ir em frente e o desejo de voltar atrás te invade. E tá tudo no chão...planos, projeções, metas, objetivos. E você só enxerga vontade, volta, revisita, re-sentimentos...assim mesmo, separadinhos e juntos, pra mostrar que é de novo e não dolorido.<br />
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E então, você se vê, e já suspirando. Olhos transbordando, a mente a quilômetros - ou dias, anos, horas - do seu corpo. Frágil diante de todas as suas memórias, dos seus sentimentos mais comprimidamente alojados para que caibam no seu peito, para que não extrapolem o espaço do coração. Tudo isso porque você, meu bem, carrega e preserva uma história. E, pra mim, somos feitos disso. De, como já escrevi aqui tantas e tantas vezes, de páginas escritas para que sejam lidas como nosso livro preferido ou como aquela caixinha de cartas de adolescente...quantas vezes forem desejadas e sempre que se quiser.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-60078457819121452152015-04-23T16:57:00.003-07:002015-04-23T18:02:24.062-07:00Sobre sermos momentos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9brQKKa00xLVlRFSfOMNVh3ovT3H0V8sAWx1FolH05086wu5C4Nh16yopGMpXWfzXuuKDtppBXyykIq3p2TmnaX0XySwZ49LbKvuWmB77BeiOHVq3EossrBaWixZfo_nMkDQcHZeAEbkD/s1600/filme.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9brQKKa00xLVlRFSfOMNVh3ovT3H0V8sAWx1FolH05086wu5C4Nh16yopGMpXWfzXuuKDtppBXyykIq3p2TmnaX0XySwZ49LbKvuWmB77BeiOHVq3EossrBaWixZfo_nMkDQcHZeAEbkD/s1600/filme.jpg" height="320" width="230" /></a></div>
Negócio de feriado no meio da semana é sensacional. Na terça-feira, dia de Tiradentes e do meu tio Vavá (que nasceu no dia de celebrar o mineiro mais famoso do Brasil) eu fiquei de plantão, mas trabalhei de casa e isso quer dizer filmes seguidos nos intervalos do agronegócio. E entre as coisas novas me chegou o sensacional "As Vantagens de Ser Invisível". Sobre o filme falo lá na página "<b><a href="http://dessemelhancas.blogspot.com.br/p/cinema.html" target="_blank">Filmografia!</a></b>", mas o mais importante é o que fica.<br />
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Esse filme me trouxe de volta uma das maiores certezas que eu tenho na vida no alto dos meus quase 30 anos: a vida, meu bem, não é mais do que uma alta costura de momentos. Momentos somente. Momentos simplesmente. Momentos pequenos, grandes, importantes, inerentes, singelos. Momentos. E momentos que ficam, que têm que ficar, que merecem permanecer.<br />
<br />
"Podemos ser heróis somente por um dia", diz a personagem de Emma Watson de pé, na carroceria de caminhonete enquanto seu irmão dirige por um túnel. E ela é aquilo e só aquilo, naquele momento, com aquela música, aquele ventinho na cara, aquele sentimento de alma plena que não pode ser repetido - da mesma forma - nem que ela repetisse cada passo.<br />
<br />
Muitos defendem aquela coisa de "calma, isso é um momento, vai passar". Já eu defendo o "isso é um momento, viva-o como se fosse o único, o mais importante, o mais especial...tenha o peso que for, pois ele é único". E cada momento tem seu brilho, suas cores - ou a falta delas - suas lições, seus sons, seu cheiro, seu sabor, sua música. Cada momento cria uma cena que nunca irá se repetirá nos dias em que lhe foram destinados nesse mundo.<br />
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E defendo essa vivência, sem medo de errar, até mesmo para os momentos ruins, difíceis, pesados. Mesmo para aqueles que você gostaria de não tê-los vivido e de que acha que eles não merecem um espaço na sua história, nas estantes do seu arquivo. Não revivê-lo, relembrá-lo, revisitá-lo não significa exclui-lo.<br />
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Você é, afinal, ou seu sou...já que não posso generalizar...a organização de todos esses momentos, como degraus que você foi subindo dia após dia, obstáculo após obstáculo, conquista após conquista. Seus momentos são seus, são as sensações que você quer viver pra sempre, são as lembranças intocadas, são até mesmo aqueles minutos que lhe fazem sofrer e então você as deixa ali, no fundinho do coração, só pra você.<br />
<br />
Você é momento de choro, de riso, de aniversário com gosto de brigadeiro, de saudade com gosto de beijo, de saudade com som de risada da melhor amiga, de saudade com cheirinho de mãe, de casa, de comida de vó. Eu sou momento de intensidade, de raiva, de sensibilidade, de novos sabores, de alegria desmedida, de riso incontido, de lágrimas inevitáveis, de dor, de perda. Eu e você somos momentos que merecem ficar. Sempre. E pra sempre.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-47037334100208972622015-04-15T10:45:00.002-07:002015-04-15T10:48:55.970-07:00Cara, ele é rei! *-*<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/fNMdzJ4X7go/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/fNMdzJ4X7go?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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<i>Sugiro que você dê o play nesse vídeo antes de começar ler o texto a seguir. 1969 e Roberto Carlos mandando muito de cartola, calça boca de sino e um óculos de sol sensacional cantando sua música que é a minha preferida. </i></div>
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Quantas vezes você já se pegou cantarolando um canção do Roberto Carlos?! E não diga nunca porque eu não acredito...mesmo...nem por um cacete! (Pode falar essa palavra? Pode sim!) O cara não tem o título de Rei à toa, não é mesmo?!<br />
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Eu sou adepta mais do que assídua do Spotify e quando vi que o Roberto Carlos era um dos últimos lançamentos eu pirei! Fui correndo ouvir a playlist e percebi que eu sabia cantar todas as músicas, que algumas delas me faziam lembrar de alguns momentos importantes da minha vida e outras até me emocionavam. Verdade! E te falo, quase tudo o que sei sobre isso aprendi ao ver uma de suas maiores fãs, mais comumente chamada por mim de mãe, totalmente fascinada pelo carisma e por essa que só ele tem quando começa a cantar.<br />
<br />
Sim, eu só tenho 30 anos e acho que isso, ou o meu caso, é um exemplo de como boa música atravessa gerações sem barreira. Me dei conta de que como Elvis, os Beatles ou até mesmo o Coldplay (pra dar um exemplo mais recente e não entregar tanto a minha idade!!), Roberto teve fases, ainda constrói outras novas - por menos que isso seja visível - e eu gosto de todas elas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip1BUn0fC44enj4JQIO75wXsdY29iKlsOfrn9tOsFfPNtVbaZKyksGDeLypdp4_fqe3aaykfNWL6Ztk944bUT_NUFAXmftTXztHOskopJpG8vBTKxiMqKGon03LGYvXp4GLM2RhgKPYUyd/s1600/roberto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip1BUn0fC44enj4JQIO75wXsdY29iKlsOfrn9tOsFfPNtVbaZKyksGDeLypdp4_fqe3aaykfNWL6Ztk944bUT_NUFAXmftTXztHOskopJpG8vBTKxiMqKGon03LGYvXp4GLM2RhgKPYUyd/s1600/roberto.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
<span style="text-align: center;">Pô, o cara liderou o movimento da Jovem Guarda - ao lado de mais um montão de gente boa - teve seus momentos de parcerias muito legais, canta em vários idiomas, já cantou em inúmeros países, para figuras importantes, em momentos emblemáticos e, cá entre nós, relata o amor melhor do que qualquer outro artista. O cidadão é tão, mas tão da hora que ele tem um CRUZEIRO dele. Qué isso, gente?! Ele foi muito legítimo quando fez "Esse Cara Sou Eu", porque ele é mesmo! Quer mais?! Ele tem um especial na Rede Globo e pode sair tudo da grade de programação...menos isso. </span><br />
<br />
Tenho um tio - o insuperável tio Dido com sua guitarra SENSACIONAL - que também era um cara massa da Jovem Guarda, com uma banda chamada The Virginians, e tocou com o Roberto. Quer melhor experiência do que essa? Quer melhor nessa vida do que ter participado de uma época em que se cantava "Vejam só que festa de arromba / no outro dia eu fui parar / presentes no local o rádio e a televisão / cinema, mil jornais, muita gente confusão" (Salve Erasmo, a prósito...essa letra é dele!!)?! E as botas no joelho com o cabelo escovado pra fora?! Os anos passados, dessa e de outras épocas em que Roberto esteve foram dourados. Mesmo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicrc3BHZv-saOX-NH4G3tjlzP20IOuV7p7zVhSt7fA5k4hxpYR5ZLYSJW6RnHbJe3oeZ_xYVhzLc9WDCO7JklE_NLOC4419JSiPZ5ChSXuuiNwpSXW1AiMw4750Q-Ua__EQlL0H8UwCCZZ/s1600/tio+Dido.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicrc3BHZv-saOX-NH4G3tjlzP20IOuV7p7zVhSt7fA5k4hxpYR5ZLYSJW6RnHbJe3oeZ_xYVhzLc9WDCO7JklE_NLOC4419JSiPZ5ChSXuuiNwpSXW1AiMw4750Q-Ua__EQlL0H8UwCCZZ/s1600/tio+Dido.jpg" height="139" width="320" /></a></div>
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Não sei que tipo de pessoa esse cara é assim, no dia a dia. Sabemos que hoje ele faz chapinha no cabelo, só veste azul e branco, não tem uma perninha e talz...mas alguém se importa?! O cara ainda é amado, admirado e vai ficar aí pra sempre, pra posteridade, colocando músicas pra você cantarolar o dia todo. Roberto, como é grande o meu amor por você! Assim mesmo, no clichezão.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-5126871458358470542015-04-12T18:23:00.001-07:002015-04-12T18:24:50.520-07:00Sobre nutrir sua inspiraçãoSempre me pergunto onde eu posso garantir que minha inspiração siga evoluindo e eu possa continuar com qualquer coisa que seja. Projetos, planos, a construção da minha família, da minha carreira...eu preciso sentir diariamente que vale a pena continuar, que vale a pena caminhar para frente. E então, eu entendi que basta parar cinco minutos, em silêncio e olhar ao redor.<br />
<br />
De repente dá pra entender que, pra começar, você já pode ser uma inspiração pra você mesmo. Querer acordar no dia seguinte só pra saber o que a vida de te reservou pro dia seguinte é coragem, é respeito pela vida, pelas chances que lhe são oferecidas e que podem, facilmente, serem transformadas em oportunidades.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuokpWzP0Cb0lFQBwO9lwhyphenhyphen9ClxTCddVi_oiJsMgQnPtQ5Xpb3sOIQtcWoD0To1_byRqnBiaRcrjfkrifVYFtkGKxdHW1ADgSEU7p7mBPBWFwNJdR-nffq4qAvK9xH7y8PGEV_fT0itix/s1600/download.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuokpWzP0Cb0lFQBwO9lwhyphenhyphen9ClxTCddVi_oiJsMgQnPtQ5Xpb3sOIQtcWoD0To1_byRqnBiaRcrjfkrifVYFtkGKxdHW1ADgSEU7p7mBPBWFwNJdR-nffq4qAvK9xH7y8PGEV_fT0itix/s1600/download.png" height="154" width="320" /></a></div>
<br />
A seguir, inspire-se nas pessoas que também lhe transmitirem essa sensação de frescor, de novidade, de vitalidade. Inspire-se nos exemplos ao seu redor, nas histórias a sua volta, na comunidade que te cerceia e de lá, certamente, sairão boas coisas. Sairá uma vontade de fazer sempre mais e melhor.<br />
<br />
Lembre-se dos seus amigos, de pessoas que te motivam, que te acreditam, que te lembram. Lembre-se daqueles amigos com quem você poderia passar horas e horas recordando momentos marcantes, lembre-se dos tais momentos marcantes e tome-os como combustível para a criação de novos e muitos outros. Esteja com pessoas de bem. Esteja com o bem, ele é a porta para dias melhores.<br />
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E não espere. Jamais. Não projete, não exija de ninguém nada que você não possa oferecer. E assim, sua inspiração estará ali, sendo nutrida e bem tratada dia a dia. A cada novo dia, a cada novo momento, a cada nova nota, a cada nova risada ou palavra. A cada atitude que você tomar. A cada novo passo.<br />
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<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ZbK4XL2i8vg/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/ZbK4XL2i8vg?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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<br /></div>
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E ouça muita música sempre. Isso é um conselho que serve, meu bem, para qualquer coisa, qualquer dia, horário ou estado de espírito. :)</div>
<br />Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-33948504732842607412015-04-10T05:00:00.000-07:002015-04-10T05:00:03.483-07:00Sem metas, sem prazos, só vontade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMbyFonHzrz9a9QwcacU2-2818EZZHsp3Em1ClpsQeQZiA7IfUIibucv59oe1sNp1wzzJOk9MYMT9oNq9z7qtZTNr9z_oeiHHkYxyo1febkBJXMGzQ_wwC9vs0Chr4H1uMYgK3OaH32uG5/s1600/margaridas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMbyFonHzrz9a9QwcacU2-2818EZZHsp3Em1ClpsQeQZiA7IfUIibucv59oe1sNp1wzzJOk9MYMT9oNq9z7qtZTNr9z_oeiHHkYxyo1febkBJXMGzQ_wwC9vs0Chr4H1uMYgK3OaH32uG5/s1600/margaridas.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
E então, em uma conversa total e completamente despretenciosa com uma amiga - que tem o nome mais legal dessa vida, <b><a href="http://sandyquintans.blogspot.com.br/" target="_blank">Sandy</a></b> (do Grease, por favor, e não do Junior) - que eu percebi que essa coisa de ter que escrever pra algo, pra alguém ou para o que fosse era completamente desnecessário. Entendi, me parece que de uma vez por todas, que quando organizo essas poucas linhas aqui, é pra mim que escrevo, é pra mim que falo em pensamento. São as minhas memórias sendo preservadas pra mim e tão somente.<br />
<br />
Mas, como toda boa jornalista, escolhi fazê-lo em um espaço aberto, onde eu possa compartir com pessoas que de repente se identifiquem com esse mundo surreal que é a minha cabeça meus sonhos, minhas lembranças e meus desejos. Mesmo os mais bobos, os mais esquisitos.<br />
<br />
Estão aqui as dores, os orgulhos, as conquistas, mas acima de qualquer coisa, estou eu. Uma Carla Carolina de Oliveira Mendes Carvalho e agora Nako que, às vezes, confesso, até eu desconheço, mas que almejo. Ou que detesto, mas que é necessária, ou passageira. Sou eu como não consigo ser em mais lugar nenhum. Aqui estou em casa.<br />
<br />
Mesmo que a todo momento eu entenda que as coisas não podem ser adiadas pra sempre, esse não é meu ponto forte e nem de longe minha melhor qualidade. Sou relapsa, distraída, mas sempre digo que voltei pra ficar. Dessa vez vai ser diferente. Digo que esse é um espaço meu e quem vai ser sempre que eu quiser e que se você passou por aqui, volte. Porque eu estou sempre com alguma coisa nova dentro de mim.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-43633127873845329952014-02-09T09:49:00.001-08:002014-02-09T09:49:18.451-08:00Se olhar. Se permitir. Se aceitar<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZh0hhtX8DxgxW4TtBg9F9bIjtQ13CPeWa9IMfa1kxr3TtDscZ9DotklpeFBHF1qZibIcg-40A-QAqaPLBEUoyDwqrg1du25oTWqqxR0ECP8xZ8AD0964NSV93AZYWmyWyFmM9g9hztwyY/s1600/beb%25C3%25AA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZh0hhtX8DxgxW4TtBg9F9bIjtQ13CPeWa9IMfa1kxr3TtDscZ9DotklpeFBHF1qZibIcg-40A-QAqaPLBEUoyDwqrg1du25oTWqqxR0ECP8xZ8AD0964NSV93AZYWmyWyFmM9g9hztwyY/s1600/beb%25C3%25AA.jpg" height="200" width="191" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A bebê gorda</td></tr>
</tbody></table>
A autoaceitação não é uma coisa fácil. Mas não é mesmo. O preconceito começa com a gente mesmo, vem de dentro pra fora e, mesmo sendo um dos assuntos mais comentados em redes sociais, programas de TV, rodas de amigos e psicólogos, acabou se tornando um clichê e uma espécie de grande vitória para aqueles que estão...como eles dizem mesmo?...fora do padrão.<br />
<br />
Mas o processo é bem mais complexo do que se imagina e é preciso construir, a passos muito bem dados, uma certeza de que se é o que se é. E, dessa forma, é possível ser o que se quer ser, se enxergando de uma maneira que te faz feliz.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbInn60F-O6krZF6cbZ-SR4oYSl5XkM7IlfTemKNm1JrjNH5G8IFw79Vja-_4BbGg8tZ_CWOKLJO3S9kmIVuBXyC2czyA3hA5EREVRK5pBvHwdtQbrRiUzVdhlp4-3Zk3dYAuDlso0xrDU/s1600/crian%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbInn60F-O6krZF6cbZ-SR4oYSl5XkM7IlfTemKNm1JrjNH5G8IFw79Vja-_4BbGg8tZ_CWOKLJO3S9kmIVuBXyC2czyA3hA5EREVRK5pBvHwdtQbrRiUzVdhlp4-3Zk3dYAuDlso0xrDU/s1600/crian%25C3%25A7a.jpg" height="200" width="132" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A criança gorda (:<br /></td></tr>
</tbody></table>
Eu não sou uma grande história. Eu nasci um bebê gordo, fui uma criança gorda, uma adolescente gorda, que teve uma fase magra quando tomou Hebralife, fui uma universitária gorda, e me tornei uma adulta...esbelta. Ha! Sacanagem, uma adulta gorda. É, a palavra é essa aí...você consegue pronunciar? EU não sou fortinha, fofinha, fofa...e nem baleia, balofa ou saco de areia. Não. Eu sou gorda mesmo.<br />
<br />
Sim, por muitos anos eu não me encaixei. Ou não se encaixaram comigo. Aquela máscara de florzinha na época da primavera, de pétalas, não cabia no rostinho rechonchudo, com bochechinhas cor-de-rosa. OS elásticos da manga do meu uniforme me deixavam marcas e minha coxa exigiam bermudinhas de meninas do colegial.<br />
<br />
Eu não conseguiria enumerar quantos garotos não me quiseram por eu não ser magrelinha...e quer saber? Eu sei que eu era muito mais bonita do que elas. Eu era mais bonita, mais divertida, eu comia que nem gente e não como um passarinho e, mesmo assim, eu ainda era só "a gorda" e ninguém queria queimar seu filme pegando a tal. Anos depois, até ouvi de alguns deles que foram uns idiotas deixando de aproveitar uns momentos bacanas comigo, deixando de dançar comigo nas festas, deixando de saber se minha companhia era melhor do que a maneira como viam a minha aparência.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlI5oE9jOa2PsqUAb4Z-jiV5CbYbkqsif9als73OrWUFVNhN-uyv5aYNTDPsl01qU4oKS8UdTywulEdf_MLUapslal2MNE39HTHJeyYER0g9-C2OW3cUmKVUUverv17O1hB1UOuVT907GI/s1600/adolescente.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlI5oE9jOa2PsqUAb4Z-jiV5CbYbkqsif9als73OrWUFVNhN-uyv5aYNTDPsl01qU4oKS8UdTywulEdf_MLUapslal2MNE39HTHJeyYER0g9-C2OW3cUmKVUUverv17O1hB1UOuVT907GI/s1600/adolescente.jpg" height="151" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A adolescente tentando fazer a magra :O</td></tr>
</tbody></table>
Então eu cresci. Cresci e selecionei melhor minhas relações. E eu não precisava tentar ser magrar ou me sentir culpada por me aceitar gorda para os amigos que eu estava fazendo. Eu já podia não me sentir tão mal sendo gorda, não me sentir tão mal sendo quem eu era, assumindo a minha essência. Foi então eu desabrochei meu amor próprio, entendi a minha beleza e descobri minha vaidade. Mais do que isso, descobri que minha saúde é como a de todas as outras pessoas, precisa de cuidados essenciais...mas não necesssariamente de emagrecimento.<br />
<br />
Pronto. Hoje eu me vejo e me permito. E me sinto. E me aceito. E me acho bem mais bonito do que há alguns anos quando eu queria ser como as minhas amigas. Amigas? Quanta ingenuidade. Mas enfim, isso é assunto pra uma outra conversa. Me sinto mais bonita do que quando eu quis ser alguém que não passava nem longe daquilo que eu queria ser de verdade, bem lá no fundinho. Me olho e me permito receber um elogio e não só ouvir que o "meu rosto é tão lindo...se você emagresse um pouquinho...".<br />
<br />
E permitir-se é libertador. É embelezador. E te traz confiança de brinde. Se permitir é tomar consciência da sua capacidade, das suas verdades, dos seus valores e das suas fragilidades. E mais ainda, das suas possibilidades de erro. Se permitir é não se importar com uma calça 50, uma blusa GG ou aquela arara que tem o nome mais idiota que se poderia dar a roupas grandes: tamanhos especiais.<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3NYtBA99iNONCKqxnkjlYay7hkrgAaRHztnUjUrolye2IT3Ic5NR0rBIQdru4b0Qg91OdQorplyBSZqIVFdgoMghjUBSj48_o3iMnQYfefDMTYxnsj52XiWRqFANZDYce54Cnuh29AFhM/s1600/adulta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3NYtBA99iNONCKqxnkjlYay7hkrgAaRHztnUjUrolye2IT3Ic5NR0rBIQdru4b0Qg91OdQorplyBSZqIVFdgoMghjUBSj48_o3iMnQYfefDMTYxnsj52XiWRqFANZDYce54Cnuh29AFhM/s1600/adulta.jpg" height="200" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cresceu! A loKa!</td></tr>
</tbody></table>
Se permitir é o verbo que falta nessas pessoas tidas como fora dos benditos padrões. Outro dia me deparei com um senhor dizendo que uma empresa precisa de uma moça loira, alta e magra pra criar a boa imagem da companhia. É claro. Eu jamais poderia fazer esse papel estando linda trajando uma bela roupa, com uma maquiagem de arrasar, mas tendo as coxas grossas, ou uma barriga saliente. Onde já se viu isso?<br />
<br />
Volto a minha ideia inicial e reforço que eu sei que se trata do assunto mais clichê dos últimos anos esse de ser gorda. Mas falar sobre isso, colocar em palavras que podem ser disseminadas ajuda. Ajuda a libertar mais pessoas, a se libertar mais, a crer mais em mim. Na minha beleza própria e particular, no poder do meu sorriso, na alegria das minhas piadas sutis sobre mim mesma, nos elogios que hoje soam tão positivos, na força de retrucar quando vier uma ofensa desnecessária.<br />
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Nesse último sábado (8) rolou o Bazar Pop Plus Size na escola Madre, em Pinheiros, Sampa. No evento rolou um workshop com a <a href="https://www.facebook.com/EntreTopetesEVinis?fref=ts"><b>Ju Romano</b></a>, bloggeira mais do que fofa do <b><a href="http://juromano.com/">Entre Topetes e Vinis</a></b> (blog bafo!!), e o asusnto foi esse. Aceitação. Entendimento. Eu vi uma garota de TREZE anos ter os olhos cheios de lágrimas ao contar que tem vergonha das suas pernas. Por isso eu digo...é verdade. É clichê. Mas quem precisa saber, aceitar, se olhar...ainda não consegue.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpiqifu7gYVD4yIBqFddtBRuGqGaG1a5Oq4qtve1G8IG5b90E0iubTVebEoIRmRPqXXkkpyNZnqj3Ngqq_He85KrgUydiGGYiDPQP_E5k6BteBvh1E0soxmLR6ERuBRkEYg1wsGoAt3ivu/s1600/cAROL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpiqifu7gYVD4yIBqFddtBRuGqGaG1a5Oq4qtve1G8IG5b90E0iubTVebEoIRmRPqXXkkpyNZnqj3Ngqq_He85KrgUydiGGYiDPQP_E5k6BteBvh1E0soxmLR6ERuBRkEYg1wsGoAt3ivu/s1600/cAROL.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-19692449917797009702014-01-29T09:11:00.003-08:002014-01-29T09:11:38.496-08:00Sobre dias (não) vividosAdmitir pra mim mesma que eu sinto falta de algumas coisas é complexo, complicado e me deixa mal. Sei lá, no meu caso isso é pior que TPM, fim de férias, volta às aulas no meio da semana e primeiro dia de aula quando se tem 7 anos em uma escola nova. É sempre minha pior fase. É a fase onde eu passo sobre mim, sobre os meus valores e coisas que já aprendi a aceitar pra poder incorporar essa falta e só então me desprender.<br />
<br />
Eu vivo numa auto-cobrança constante de ter que me superar sempre. Tenho sempre que querer mais, que buscar mais, que trabalhar mais, que amar mais, que me apresentar mais. Só não comer mais. E acho sempre que eu tenho que viver mais e sobreviver menos, que tenho que me encontrar mais e procurar menos.<br />
<br />
Mas é quando eu me acho, quando eu reconheço as respostas é que eu sinto falta de mim de...não sei...meses atrás? Semana passada!? Mas são respostas que eu preferia negar, ou nem tê-las encontrado. Respostas que me fazem mais perguntas ainda. Respostas que, na verdade, me dizem aquilo que eu tenho que ouvir mas que eu preferia nem ter perguntado.<br />
<br />
São sonhos que eu não realizei, momentos que eu não vivi, lágrimas que eu não chorei, palavras que eu não disse. Ou são só momentos em que eu não senti a emoção como deveria, a ponto de tê-la guardada dentro de mim. E todas essas cenas incompletas, de diálogos sem sentido me assombram. E me cobram. E me questionam. E me chamam de covarde assim...na cara.<br />
<br />
E então é que se instala aquele temor de pensar que pra se sentir completa eu tenha que tentar reviver situações, dias, horas, músicas, filmes, ataques de riso, de choro, amizades, conversas, mesas de bar, festas, dias a toa. Isso tudo ao invés de olhar pra frente e reunir coragem pra novos momentos.<br />
<br />
E mesmo depois de todas essas palavras soltas e desconexas, o meu sentimento mais legítimo nessa bendita fase é de que a saudade tá aqui. Pra doer, pra se sentir, pra te fazer pensar, repensar, se arrepender e se levantar.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-53147336022677703572014-01-05T10:48:00.003-08:002015-04-09T21:16:38.402-07:00Novos dias! :)Até hoje, dia 5 de janeiro de 2014, foram 14.952 mil visualizações de páginas, 218 postagens, 18 seguidores e 134 comentários publicados. E só hoje...8 visualizações de página...sabe-se lá o porquê! Mas, são números reais e mais confirmações das minhas conquistas até aqui. São números que mostram que algo de bom eu vinha fazendo nesse espacinho tão meu.<br />
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Assim, começo uma nova fase no Dessemelhanças. Uma fase de compartilhamento, de boas novas divididas, da formação de uma equipe que tem os mesmos objetivos que eu...falar de um pouco de cada coisa, de um muito de tudo. Retomo os trabalhos do Dessê (como carinhosamente chamo essa doideira toda!) com amigas do meu lado, que serão minhas parceiras daqui em diante! Aos poucos, as pessoas que me acompanham vão conhecendo essas novas opiniões.<br />
<br />
Assim, o que eu desejo pra 2014 é que esse seja um ano de continuação...de tão bom que foi 2013. Quero um foco cada vez mais definido em finalizar aquilo que precisa ser finalizado e continuar aquilo que já dá certo e merece minha atenção. E só então novos projetos serão iniciados.<br />
<br />
Então, feliz Ano Novo...uma boa continuação de ano bom!! Que tudo de novo e de melhor que o Dessemelhanças trouxer em 2014 te sirva como algo bom, como combustível para esse novo meu tempo...que pode ser seu também! :)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQGX3Das6Uf9Bpzf1ZIL9ixdyud1AK0LQFCs3dmNLukMIClD2RpwfLTChj5zTnqwF6U7iTEeiyxazBhi2QUq7bbE42ihxWXpwQyTalffM7xI8zJtS8iyqWhtMurlxBVn7-kXqq7mtFFzBI/s1600/eu+desse.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQGX3Das6Uf9Bpzf1ZIL9ixdyud1AK0LQFCs3dmNLukMIClD2RpwfLTChj5zTnqwF6U7iTEeiyxazBhi2QUq7bbE42ihxWXpwQyTalffM7xI8zJtS8iyqWhtMurlxBVn7-kXqq7mtFFzBI/s320/eu+desse.jpg" height="320" width="318" /></a></div>
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<br />Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-21928122648179830992012-04-11T05:15:00.002-07:002012-04-11T05:23:35.097-07:00Passos DadosA gente erra muito. O tempo todo. Com todo mundo. A gente erra e se arrepende. A gente erra querendo errar, a gente erra querendo acertar, a gente erra sem saber que erra. Talvez esse seja o maior clichê da história mundial, mas é assim que acertamos...nos permitindo errar, errando sem saber. <div><br /></div><div>A gente erra mesmo quando tentamos, a todo custo, não errar, quando não se permite, quando não reconhece, quando não se reconhece. </div><div><br /></div><div>A gente erra quando não admite folhas escritas, páginas viradas, lágrimas caídas, passos dados, palavras ditas, tempos perdidos, sapatos gastos, roupas surradas, amores perdidos, saudades choradas, sentimentos amargados, paredes pintadas, dinheiros gastos, dias vividos, caminhos percorridos. </div><div><br /></div><div>A gente erra quando tenta voltar atrás. A gente erra quando aposta que retornar pode ser melhor do que caminhar adiante, andar para frente. A gente erra quando insiste em refazer, em reviver, em "resentir", em ressentir. A gente erra quando não se contenta só em recordar. </div>Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-26249185728071949452012-03-19T10:24:00.002-07:002012-03-19T10:42:38.576-07:00De onde vem?A força é algo que vem de dentro pra fora. A força é, inexplicavelmente, o sentimento mais abstrato e mais concreto de todos. A força mais autêntica é fruto dos sentimentos mais puros e mais doloridos, que te impulsionam, que te estimulam, que te mostram a necessidade do entendimento. É na necessidade extrema de ser forte que se sabe o tamanho da força que se tem.<br /><br />A força é o sentimento que acompanha a coragem, a vontade de ser melhor, de fazer melhor, de ser melhor. A força vem da vontade de querer se doar mais, de querer mostrar a quem precisa que você está lá, lado a lado mostrando que somos todos capazes de ser fortes.<br /><br />A força vem, acima de tudo, da capacidade de amar. Vem da capacidade de amar mesmo sabendo que amar faz bem, faz sofrer, dói, angustia, preocupa, amendronta, assusta, traz ansiedades, faz rir, chorar, acalanta, acarinha, tira o sono, traz paz...e do que mais se precisa vivendo de tantos altos e baixos, não?<br /><br />Se você ama, é preciso ser forte mesmo que tenha medo, que chore, que sinta o peito apertado, que sinta o chão sumindo dos seus pés e as palavras travadas na sua garganta. É preciso ser forte mesmo que esteja cansado. Tudo isso é preciso porque a força nada mais é do que a confirmação do amor.<br /><br />A força vem da necessidade da superação. Vem da capacidade de se manter em silêncio mesmo quando há uma vontade louca de gritar, vem da capacidade de sorrir na sua necessidade de chorar, vem da vontade de estar perto, abraçadinho quando se precisa estar longe.<br /><br />A força vem da necessidade de crer. Da necessidade de se olhar para os problemas sem uma lente de aumento que confunde, que amplia os sofrimentos. Da necessidade de entendermos que somos capazes de dimensionar nossos problemas e nossas angústias em seus tamanhos reais, pois só assim saberemos lidar com eles.<br /><br />A força vem do amor comum. A força vem do bem querer, de objetivos comuns, da junção de boas energias, das boas vibrações, dos bons ventos soprando, todos os dias, fôlegos de mundança e renovação.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-85312061907963079042012-03-14T06:00:00.003-07:002012-03-14T06:21:37.502-07:00EnfimA paz vem de dentro da gente. Vem da coragem de assumir-se como é, mostrando, em primeiro plano, seus defeitos, suas falhas, sua possibilidade de queda, seus medos e sua vulnerabilidade. Mostrando primeiro aquilo que, via de regra, desagrada.<br /><br />A paz vem de quando não se tem mais medo de se jogar na vida, se jogar sem amarras, sem redes de proteção, sem medo de sentir-se plenamente preenchido. Sem medo de não se sentir compreendido. Sem medo de frustrar expectativas, apostas, padrões, conceitos pré definidos.<br /><br />A paz vem da coragem de mostrar que não somos, nem de longe, capazes de definir, como verdade única, o que é o certo e o que é errado, de definir, sempre, qual o melhor caminho, qual a cor preferida, qual a música que mais te agrada, a comida que você mais gosta, qual tempo teve mais importância na sua vida.<br /><br />A paz vem ainda da coragem de se perdoar. Um perdão que vem de dentro, que é o mais autêntico entre todos, um perdão que acalma, um perdão que se basta. Um perdão que preenche o vazio dos erros, dos arrependimentos, das falhas, das decisões precipitadas, das saudades, das faltas. Um perdão que confirma a necessidade dos erros. Um perdão que exige tanta coragem quanto a de errar. <br /><br />Sentimentos que, dentro da gente, caminham lado a lado. Caminham juntos mostrando a importância tão essencial que temos de nos refazer, de nos reinventar, de nos reavaliar, de nos olhar de dentro pra fora. Sentimentos que mostram que tão necessário quanto acertar é falhar, e mais do que isso, é aceitar, principalmente, que somos suscetíveis.<br /><br />E depois de tanto tempo sem escrever, de passar por aqui e tirar de dentro de mim coisas que poderiam ser só minhas, acho que perdi o meu medo, enfim, de errar e de não conseguir me perdoar. Acho que consegui derrubar uma barreira que eu nunca tive...e que foi criada justamente para impedir essa minha coragem de se manifestar. De colocar em palavras, como sempre fiz, alguns dos meus demônios com os quais eu lutro contra...todos os dias.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-610070752888029592011-08-17T09:29:00.000-07:002011-08-17T09:45:39.763-07:00Mesmo sem quererO medo de sentir medo é terrível. O medo de sentir medo trava, assusta, sufoca, machuca, embaça, faz perder o ar, o fôlego, a sanidade. Te tira a leveza, o bom humor e é bem pior do que o medo de não ter coragem. Afinal, como disse Mark Twain, "coragem é resistência ao medo, domínio do medo, não ausência do medo".
<br />
<br />O medo de sentir medo paralisa o corpo, a alma e a mente. O medo de sentir medo limita, queimas as pontes, diminui as opções, te leva pra um caminho contrário simplismente porque arriscar pode ser...arriscado demais. O medo de sentir medo te impõe interpretações forçadas, te confunde, troca as letras e as coisas de lugar.
<br />
<br />O medo de sentir medo te leva a lugares que você, fatalmente já conhece e sabe que não são bons. E pior ainda...te impede de chegar a lugares em que você sabe que poderia ser mais feliz ou uma pessoa melhor.
<br />
<br />O medo de sentir medo é tão cruel que me fez até mesmo adiar essas palavras o quanto eu pude com medo do que eu poderia ler no final delas. Medo de como eu poderia me sentir, medo de como eu iria me comportar, medo, afinal, de sentir medo.
<br />Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-41176585993664830072011-07-13T12:40:00.000-07:002011-07-13T12:57:34.996-07:00CompletaSentir a alma plena, completa. Acho que é isso que venho buscando tanto, com tanta dedicação. Dedidcação e uma confusão que consome a minha mente. Sentir, definitivamente, que já não falta mais nada que possa preencher um mundo que é só meu. Buraquinhos que só eu sei que existem no meu peito.<br /><br />Vazios incapazes de serem completos com o conforto do tempo, com palavras de acalanto, com dias de esperança. Vazios que entristecem e que se estivessem cheios poderiam, mesmo confundindo, trazer satisfação e um pedacinho de felicidade. Dúvidas que insistem em se refazer, em continuar aqui dentro, em criar novas dúvidas. Dúvidas que têm respostas tão claras que chegam a se transformar em novas dúvidas.<br /><br />Lacunas que se completam e se esvaziam diariamente. Se completam com as minhas tentativas de completá-las e de excluí-las. Mas se esvaziam com a minha certeza de que ainda falta alguma coisa, de que que não é aquele preenchimento que eu estou buscando, certeza de que há algo fora do lugar, certeza da iminência de tanta ilusão. Lacunas que me impedem de buscar aquilo que mais do que ser o que quero é aquilo que eu preciso e que, indiscutivelmente, me fará melhor.<br /><br />Sinto faltas que me fazem acreditar que eu poderia seguir por outro caminho. Caminho que, mesmo que seja mais difícil, acalma, conforta, alegra...confunde, tira do sério, leva a razão embora. São faltas que ao serem supridas trazem momentâneos brilhos nos olhos, sorrisos inexplicáveis, misteriosos frios na barriga, rápidas sensações de saciedade. Sentimentos que maqueiam suas reais necessidades e as trilhas para os caminhos mais seguros.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-54176980148602001302011-07-07T11:37:00.000-07:002011-07-07T11:46:56.817-07:00Mudar de canalAndo querendo abaixar o volume, mudar de canal. Antes pudéssemos abaixar o volume do que nos soa mal aos ouvidos. Antes fosse possível mudar de canal e trocar cenas que insistem em permanecer, em se repetir, cenas que insistem em ser as mesmas todos os dias.<br /><br />Ando querendo regulhar melhor o brilho, o contraste e as cores dos meus dias. Ando querendo sintonizar outros canais e cancelar aqueles que não já fazem o menor sentido pra mim. Ando querendo mudar a trilha sonora, as deixas, as vinhetas.<br /><br />Ando querendo reformular todinha a programação do que vem daqui pra frente. Quero trazer de volta os clássicos e os velhos de casa para o horário nobre novamente. Ando querendo excluir novas apostas que não trouxeram bons resultados.<br /><br />Ando querendo fazer mais novas e luminosas chamadas para os próximos capítulos. Ando querendo investir na produção, nos bastidores, naquilo em que ninguém vê...e também se visse, qual seria a magia, não?! Algo tão coadjuvante e tão essencial.<br /><br />Ando querendo investir em estrutura, firmeza e estabilidade. As desventuras são perigosas, não trazem bons resultados e queimam bons rolos de filme. É preciso chegar e se manter. É preciso saber pra onde se vai e ir com cuidado. É preciso se manter estável, em alta, com uma boa audiência boa.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-12454700888405966462011-07-03T19:16:00.000-07:002011-07-03T19:35:22.982-07:00399 anos!<span class="Apple-style-span">399 anos. Não, não. 427...é...427 anos definitivamente. A gente vive tentando se lembrar de como começamos isso...a febre se esforça, pensa, tenta, tenta e não consegue. Mas também né...o que importa? O que importa é onde a gente tá hoje e o que queremos pra amanhã. </span><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Acho que as melhores pessoas que estão na nossa vida chegam por acaso, por acidente, sem motivos aparentes. E o melhor, chegam sem pretensões, sem previsões, sem expectativas. Pronta pra olhar pra você e dizer: cara, sou sua amiga! Não esquece que eu tô aqui pra você, por você e com você...sempre. </span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">Essas são <span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; ">pessoas que escolhemos pra ficar pra sempre na vida da gente. São pessoas que nem mesmo percebemos que escolhemos, são pessoas que nem mesmo sabemos se também te escolheram. São pessoas que, mesmo que nos escolham, não somos capazes de perceber por conta da naturalidade de como as coisas acontecem. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; ">Há pessoas que já estavam no seu coração, de uma maneira ou de outra, há pessoas que já estavam na sua vida, só demoraram um pouco mais pra aparecer. Há pessoas para as quais o amor, o carinho, a dedicação e amizade são parte do cotidiano, são naturais.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; ">E pelos 399 anos, ou melhor, 427, eu te</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px; "> entendo, te ouço e cumpro a promessa que fiz de que vou estar do seu lado sempre. Amo amo!!</span></span></div><div><br /></div><b><span class="Apple-style-span">** Mongol 800 - Chiisana Ko no Uta **</span></b><br /><br /><iframe width="320" height="240" src="http://www.youtube.com/embed/FAW0VUBUSyo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><br /><br />Afinal, a gente AMA essa música!! ;DCarla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-21341971799316918712011-06-29T10:37:00.001-07:002011-06-29T11:43:44.766-07:00Quando já não tem espaçoVocê já teve a sensação de ter que comprimir sua alma pra caber apertadinha dentro do seu peito? Ter que acomodar dentro de um espaço tão pequeno aquilo que é tão grande? Ter que impor fronteiras a sentimentos que são ilimitados? Ter que tirar o velho pra colocar o novo mesmo que o antes fosse melhor do que o agora? Ter que fazer caber aquilo que não se quer, aquilo que te sufoca, aquilo que te faz pequena, aquilo que não cabem em lugar algum que não seja o seu coração.<br /><br />Falta espaço, falta fôlego, faltam caixas suficientes para guardar aquela tranqueira toda que você carrega e que é importante pra você, mesmo sendo tão pesada. Falta espaço pro novo, mesmo ainda que, vez ou outra, ele possa ser melhor do que o velho.<br /><br />Faltam prateleiras, gavetas e portas que sejam grandes e funcionais o bastante para organizar tudo aquilo que você precisa sentir...sentir dia a dia...pouco a pouco...até acabar e ir embora sozinho. Sem parecer que você está leiloando seus sentimentos.<br /><br />Falta coragem de entregar pro mundo aquilo que te fez bem por tanto tempo. Aquilo que lhe era seguro, que lhe era reconfortante. Aquilo com que você já sabe lidar, aquilo diante de como você já sabe como deve agir. Aquilo que não te exige nenhum risco, nenhuma tentativa nova.<br /><br />Por isso, falta espaço também para colocar assustadores e excitantes novidades, decisões, novos meios de vida, esperanças de boas novas lembranças. Falta espaço pra coragem, pra ousadia.<br /><br />Falta espaço para caber dentro de si tanta intensidade, tanta vivacidade, tanto riso e tanto choro. Tanto medo e tanta vontade de tentar. Falta espaço para fazer caber dentro de si o desejo de enfrentar, que assusta tanto, aquilo tudo que não cabe no peito.<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(102, 102, 204);">"Quando já não tinha espaço pequena fui...quando a vida me cabia apertada. Em um canto qualquer acomodei minha andança e meus traços de chuva..."</span><br /><span style="font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">** Quando fui chuva, Maria Gadu **</span></span><br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/VdgtI8CteEY" allowfullscreen="" frameborder="0" height="240" width="320"></iframe>Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-77110680732439571382011-06-26T17:30:00.000-07:002011-06-26T18:53:24.519-07:00Os velhos hábitos e as novas manias...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLqdRQouNtQe98xt83FxbZheLtW3LygSt5XPQm2IKOGf-ImLZa1wFtJZYbMF4LLNPP9lxmJgF8V3KNiAF0I1IaaMKwdQCJxRWRY6zIpFH71pD9rH36CAk2tFEEA2ZaqwyXrBjn-RO98hns/s1600/v%25C3%25B3+maria.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 124px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLqdRQouNtQe98xt83FxbZheLtW3LygSt5XPQm2IKOGf-ImLZa1wFtJZYbMF4LLNPP9lxmJgF8V3KNiAF0I1IaaMKwdQCJxRWRY6zIpFH71pD9rH36CAk2tFEEA2ZaqwyXrBjn-RO98hns/s200/v%25C3%25B3+maria.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622705633800582626" /></a> Ando pensando muito nas minhas novas manias e nos meus velhos hábitos. Nas minhas novas paixões e nos meus antigos amores. Nos meus velhos amigos e nos meus novos colegas. Ou até mesmo em novos colegas que eu sei que se tornarão velhos amigos. Na moda que eu uso hoje e no meu estilo original. Na cor em que escolhi e na cor que meus pais fizeram para o meu cabelo. Nos meus interesses esquecidos e naquilo que me completa hoje. Nas minhas características japonesas e na minha origem portuguesa. Nas personalidades em que venho assumindo nos últimos 25 anos e na minha essência mais verdadeira e original.<br /><br />Ando pensando que em há fases na vida em que o ser humano precisa se refazer, se reconstruir e readaptar para viver novas realidades, novos momentos, dia após dia. Porém, mais ainda acredito que existem fases onde é preciso voltar para aquilo que é seu e retomar os seus itens originais de fábrica. E não, não se trata de saudosismo e tão pouco de achar que evoluir não faz parte de um processo de aprendizado e crescimento.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifpQvc6k19ex_DgLamrkgwvjW09o0z32355YpiyTxgekRNL3nDrMsj9hHUeN2XNws5dZxvJJ9ZpyB5hH46iFzPMCaHl3zRWZ6jY4NlvlBFCn_ubpEliRXkpm6IBrqcQqk1g753Jq-iZk0y/s1600/estrelas+2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifpQvc6k19ex_DgLamrkgwvjW09o0z32355YpiyTxgekRNL3nDrMsj9hHUeN2XNws5dZxvJJ9ZpyB5hH46iFzPMCaHl3zRWZ6jY4NlvlBFCn_ubpEliRXkpm6IBrqcQqk1g753Jq-iZk0y/s200/estrelas+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622701074355441954" /></a> Mas, acredito que somos capazes de mudar tanto que passamos a colocar em uma pasta daquelas sanfonadas nossa essência divida por categorias e substituí-las aos poucos quando poderíamos, na verdade completá-las. Completá-las de forma que elas continuassem ali, o tempo todo nos lembrando de que um dia sonhamos em ser bailarinas, astronautas ou atriz/modelo/manequim. Nos lembrando de como o beijo na boca dava um imenso frio na barriga, como a primeira vez era algo marcante, como as músicas que ouvíamos nos diziam, de fato, alguma coisa...mesmo que alguma coisa ruim ou somente engraçada.<br /><br />Essas nossas categorias deveriam ficar ali, como em uma cristaleira, como taças e xícaras que você só usa quando chega uma visita na sua casa, sabe!? E mesmo você usando pouco, o importante é saber que as tem e que elas estão ali...deixando a sua sala mais bonita e elegante. Afinal, se estão na cristaleira é porque são frágeis e não foram feitas para serem usadas no dia a dia.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjGU3Ev-N9VAo3fWoVHf5ZTtePyOhvakrgts8uoDUM0TI5BiQNZylcjX7Y0hFwXPnD0Lcjzs7RnKtMK7OI-2k0CMhi-W7m3UXHjNqxtnM_76dLC8vnjFfB6f9s-3qMcPT9fE_KqIktz1O4/s1600/DSC04373.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjGU3Ev-N9VAo3fWoVHf5ZTtePyOhvakrgts8uoDUM0TI5BiQNZylcjX7Y0hFwXPnD0Lcjzs7RnKtMK7OI-2k0CMhi-W7m3UXHjNqxtnM_76dLC8vnjFfB6f9s-3qMcPT9fE_KqIktz1O4/s200/DSC04373.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622708600142386562" /></a> Acredito nisso. Acredito que ocasiões especiais podem sim ser marcadas por aquilo que já te faz feliz, que já te fez bem, que te fez chorar de emoção, que te fez dançar de uma forma engraçada e que te fez usar um corte de cabelo que hoje pode ser vergonhoso. Acredito em honrar aquilo que já se foi.<br /><br />Não defendo a ideia de sermos definitivos, mas aposto nessa coisa toda de trazer de volta os antigos hábitos se os novos não se estão te fazendo bem, em pensar em sentimentos que ainda existem mas que possam estar em um lugar de menos destaque quando merecem estar em primeiro plano, em ouvir como estão seus velhos amigos, em viver com mais intensidade seus antigos amores sabendo que eles são mais consistentes e confortantes do que novas paixões. Aposto em voltar sempre às suas origens, mesmo não sabendo qual é ela exatamente.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqp_7fa06-CS97xtBjxJpBXU17W0q0fYK3X74y9aI7N2nbNbNhVYxtOFGc-D66dwEoaaIoCnPfjQXLhYiTcbBdOqgSKdsVLry0_eGPwt01tcKO6s6xLglX0BxlV2j2xrdwcq0sh0gYvQFj/s1600/familia+2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 119px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqp_7fa06-CS97xtBjxJpBXU17W0q0fYK3X74y9aI7N2nbNbNhVYxtOFGc-D66dwEoaaIoCnPfjQXLhYiTcbBdOqgSKdsVLry0_eGPwt01tcKO6s6xLglX0BxlV2j2xrdwcq0sh0gYvQFj/s200/familia+2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622704009235176162" /></a> E mesmo as suas novas características te completando tão incrivelmente, sua origem, inevitavelmente fala mais alto, a sua origem é responsável pelo sangue que te deu a vida, que formou a sua essência. E essa essência é sim constante e definitiva. E te define, mesmo que o seu comportamento mude e a cor do seu cabelo também.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-2668731128263310292011-06-24T11:10:00.000-07:002011-06-24T12:01:58.003-07:00O clichê das aparênciasTer 1,50m, uns quilinhos a mais, bochechas cor-de-rosa e um sorriso quase constante faz com que as pessoas tenham duas imagens de você: ou que você é de ferro e aguenta qualquer coisa ou que não é capaz de suportar coisa alguma como ela é de fato. Acredito que a primeira opção seja pelo sorriso que, entendam é QUASE sempre constante, e a segunda pelas bochechas cor-de-rosa, as quais eu cultivo desde que nasci. <br /><br />Apesar de ter convivido com isso na minha vida toda, nunca me permiti muito que as pessoas me poupassem de coisas que eu deveria passar ou que eu poderia saber. Assumi essa postura quando, muito cedo, tive de encarar aquilo que a vida não podia me poupar ou pular quando chegava a minha vez. Foi quando aprendi a me fortalecer diante daquilo que eu não podia mudar, quando aprendi que eu podia chorar frente aquilo que me decepcionava ou me fazia sofrer. E eu chorava, e ainda chora, mesmo me sentindo humilhada e diminuída por parecer fraca, mesmo não sendo. <br /><br />Demorei a me tornar uma pessoa otimista, capaz de enxergar naquilo que te dói uma lição, mesmo que sofrida, uma lição. Porém, sempre fui consciente o bastante para entender que a dor faz do crescimento e, principalmente, do entendimento instrumentos para se passar por aquilo que lhe parece eterno e sem solução. Aos poucos, você percebe que não passam, dia a dia, somente horas, minutos, segundos...passam pessoas, memórias, lembranças, sonhos, expectativas. Mas, passam para que possam dar lugar outros, aos novinhos em folha. <br /><br />Sempre fui adepta do sentir com intensidade aquilo que assola o coração, seja algo bom ou ruim. Aprendi que é só esse o remédio para tirar de dentro de você aquilo que está lá há tanto tempo que já parece fazer parte de você, mesmo sendo algo que te faz mal, que te assombra, que te cansa. É preciso sentir o quanto for para dar espaço para algo que te faça bem, que te ajude a superar. <br /><br />Que melhor maneira de se saber alocar e classificar seus sentiimentos do que permitindo que outros entrem no seu coração?Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-50593158647782435862011-06-07T09:11:00.000-07:002011-06-07T10:51:26.960-07:00As palavras que eu já escreviEu nunca fui muito boa com mudanças. Nunca fui muito boa em deixar pra trás os amigos da escola, as paredes de uma casa, as roupas furadas, os sapatos apertados, a textura das pontas dos dedos durinhos da minha vó fazendo carinho no meu cabelo e os sentimentos que ficavam pra trás com todas essas coisas. Nunca fui boa em me desprender de memórias, fossem elas boas ou ruins. <br /><br />Nunca fui boa em deixar pra trás aquilo que eu queria levar pra sempre comigo, mesmo que me fizesse mal, mesmo que fosse uma daquelas lembranças que sufocam, um daqueles sentimentos que nunca você gostaria de ter sentido. <br /><br />Nunca fui boa em entender essa coisa de presente se chamar presente. Sempre fui uma adepta convicta de que somos o resultado daquilo que já vivemos ou até mesmo daquilo que gostaríamos de ter vivido. <br /><br />Nunca fui boa em lidar com a crueldade da minha memória tão presente e tão vívida sempre. Nunca fui boa em selecionar bons ou maus momentos. Nunca fui ao menos capaz de me dar o trabalho de esquecer de coisas que apertaram tão fortemente meu coração. Mas, ainda assim, fui capaz de aliviá-lo perdoando aquilo que era preciso. <br /><br />Nunca fui boa, por outro lado, em perdoar a mim mesma por coisas que fiz ou que não fiz. Nunca fui boa em perdoar meus sentimentos mais errados, minhas impressões precipitadas, minhas decepções anunciadas, meus julgamentos errados, meus erros que parecem tão estúpidos agora. <br /><br />Nunca fui boa em deixar pra lá os momentos em que eu chorei quando deveria segurar as lágrimas até estar embaixo do chuveiro, sozinha, entendendo o porquê daquilo tudo. Nunca fui boa em deixar passar em branco os momentos em que os acessos de riso foram inadiáveis, mesmo sem motivos aparentes. Rir sem saber do que se está rindo é uma das melhores lembranças que tenho. <br /><br />Nunca fui boa em guardar em uma caixa no fundo de um armário os meus frios na barriga, minhas mãos hora geladas; hora suadas, as vergonhas, os medos, as ansiedades, as expectativas, as bochechas mais vermelhas do que o normal. <br /><br />Hoje, diante de tantas mudanças e frente a decisões tão definitivas em um momento que às vezes parece tão cedo acho bom não ter sido tão boa em tantas coisas. Agradeço a crueldade e o espaço tão indefinido da minha memória. Foi isso que fez de mim essa mistura das coisas que já vivi, da importância de cada pedacinho desses 9283 dias em que passei cultivando as palavras que eu já escrevi.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-57502942516676874892011-05-22T18:09:00.000-07:002011-05-22T18:53:56.315-07:00"Não enxergo, mas me sinto..."A sensação de nunca se sentir boa o bastante é uma tortura. É matar um leão por dia, é lidar com os demônios que estão dentro de você, batalhando insistentemente pra te provar que pode não ser só uma sensação, mas uma possível verdade doída, uma solidão que aterroriza. Por outro lado, pode ser um sinal de que se é boa o bastante, o bastante que baste pra você...e pra mais ninguém. <div><br /></div><div>Detesto escrever como se estivesse com dó de mim. Mas é só escrevendo, como já disse tantas vezes nesse meu cantinho, que consigo me enxergar de fora, fazer uma avaliação, tomar decisões, pensar com clareza na bagunça que ronda meu cérebro nesses últimos meses. E mais ainda, consigo ver da maneira real se, afinal, sou boa ou não o bastante para aquilo que me importa de verdade.</div><div><br /></div><div>Certa vez, Martha Medeiros disse "meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto". </div><div><br /></div><div>O que me faz escrever essas palavras é justamente essa dúvida que insiste em ficar aqui, me chamando pra uma realidade que parece tão distante pra mim. É esse confronto de ir e ficar, rir e de chorar, de manter e de soltar. É esse temor de qualquer passo poder ser em falso, de qualquer atitude de bem ser em vão, de a qualquer momento perder o chão. O embate chega a ser tão intenso que diante das minhas rimas e da minha inconstância toda não sei se sou mais Martha ou mais Camões. E o que é melhor?!</div><div><br /></div><div>Busco sentimentos e momentos que nem sei mais onde procurar, busco palavras que não sei de quem eu quero ouvir, busco canções que nem sei se já foram produzidas, busco palavras que nem sei se já foram inscritas. Busco, irritante e incessantemente, uma reposta pra essa coisa chata de ser ou não boa ou bastante. Uma resposta pra essa pergunta que em insiste em querer saber de mim se eu já acho que me encaixo.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" ><b>** Paul McCartney - Eleanor Rigby **</b></span></div><br /><iframe width="320" height="240" src="http://www.youtube.com/embed/9wOE59LEE5o" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-13370171973968955942011-05-20T09:26:00.000-07:002011-05-20T10:01:54.104-07:00Aquilo que é simplesEu tenho tanta coisa guardada dentro de mim que não saberia dizer tudo nas palavras que conheço. Quando penso, repenso e volto a pensar ouço música e as coisas começam a fluir dentro de mim, como mágica. A música me ajuda a pensar de forma mais clara, a ver as coisas com mais transparência. Sempre fui adepta das coisas simples, até porque eu mesma não sou nem um tantinho assim simples. E pra mim, a música simplifica as coisas, torna tudo mais leve.<br /><br />Em dias assim, as músicas simples são minhas preferidas. De instrumentos diferentes, de acordes simples e de letras singelas. Em dias assim, ouço a mesma música um milhão e meio de vezes até que tudo aquilo que eu sinto saia e se faça possível em palavras ou até mesmo voz para alguém que queira saber do que se trata.<br /><br />Em dias assim, demoro a acertar o tom, a harmonia. Em dias assim, não há ritmos definidos ou bandas que se sobresaiam a outras. Em dias assim, preciso testar várias canções até achar aquela que acho que será capaz de traduzir as confusões do momento. E em dias assim, mais uma vez, só procuro pela simplicidade, só procuro por músicas que se fica assoviando o dia todo, no momento que for.<br /><br />Em dias assim, que são como o dia de hoje, gosto de músicas que me digam algo como "i dont know to say goodbye to you...im not at things that i dont want to do...", ou qualquer coisa como "Meu amor essa é a última oração...Pra salvar seu coração...Coração não é tão simples quanto pensa...Nele cabe o que não cabe na dispensa". Enfim, palavras simples que dizem coisas complexas, que dizem coisas complexas de um jeito simples. Em dias assim, o fone de ouvido não sai de perto das minhas orelhas.<br /><span style="font-weight: bold;"><br /><span style="color: rgb(255, 102, 102);">Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade</span></span><br />A música mais simples e mais incrível que eu já ouvi.<br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/QW0i1U4u0KE" allowfullscreen="" width="320" frameborder="0" height="240"></iframe>Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-27255325867292919812011-05-19T15:39:00.000-07:002011-05-19T17:14:59.896-07:00Defeitos que sustentam meu edifício"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro", disse Clarice Lispector. Eu nunca fui boa em dividir coisas, simplificá-las e senti-las menos intensamente. Acho que estes são os defeitos que sustentam o meu edifício. São três defeitos que se resumem na minha insitência de se entregar às pessoas, às situações, aos meus sentimentos e a esses meus próprios defeitos. <br /><br />São defeitos que as vezes os tenho como qualidade, pois são eles que me dão o frio na barriga, o medo do medo e a coragem para ter coragem. São eles que me mostram que às vezes é preciso segurar aquilo que queremos, segurar com todo o seu medo de perder, e entender que, querendo ou não, sendo egoísta ou não, divisão pode ser subtração. Eles mostram também que simplificar as coisas ou tentar simplificar pode resultar em dificuldade, ou, se eu pudesse criar uma palavra, dificultação. <br /><br />Esses meus defeitos, ao mesmo tempo, me mostram que a divisão pode ser multiplicação, que simplificar as vivências pode resultar em tirar de dentro de si aquilo que não te faz bem. E me mostram ainda que ser intensa é o que faz com que a sua vida não seja uma simples paisagem diante dos seus olhos.<br /><br />Esses mesmos defeitos são os responsáveis por levar minha sanidade pra bem longe de mim e manter os meus pés o mais longe possível do chão. E isso me faz pensar seguidas vezes em cortar essas características do meu cardápio. Mas, depois de pensar tantas vezes nisso tudo penso que sem esses defeitos essa não seria eu. <br /><br />Passei, portanto, a admitir a intensidade, o ciúme tantas vezes descabido e não permitido, porém sempre controlado e quase que imperceptível que me faz não saber dividir aquilo que, às vezes, nem é meu, e passei a admitir também que tanto não sei simplificar as coisas que me confundo toda ao falar de mim mesma, ou daquilo que eu sinto. Passei, portanto, a admitir os defeitos que sustentam meu edifício.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322920411496192297.post-37999682602075780462011-05-10T09:41:00.000-07:002011-05-10T09:49:12.983-07:00Era muito melhor...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-s5vWM7l6TrJ7KcuDozNbXwJIjU9xtDkzSLfqnj6tPF3WKOAg_yHTu2DNoleNWMiWdxHt_T9YmfQA4B2zSsEpUacKggkMpectt3AHaAqrhGbZOytBbwYG32iM5zUsfhQpiBL8LRlybYc/s1600/gordinho2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 132px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz-s5vWM7l6TrJ7KcuDozNbXwJIjU9xtDkzSLfqnj6tPF3WKOAg_yHTu2DNoleNWMiWdxHt_T9YmfQA4B2zSsEpUacKggkMpectt3AHaAqrhGbZOytBbwYG32iM5zUsfhQpiBL8LRlybYc/s200/gordinho2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605130259314993554" /></a><br />Era bem mais divertido ser criança antigamente. Alguém cantar "gorda, baleia, saco de areia" era uma parte de sua vida escolar e não bullying. Escutar isso não fazia de você um atirador, mas só um gordinho engraçado. Daqueles em que as máscaras de flor da chegada da primavera não cabem nos rostinhos e os uniformes são tamanho 16 quando se tem 10 anos.<br /><br />A comida era a mesma, porém menos mortal do que se julga hoje. Pô, a gente molhava um pirulito no açúcar antes de chupar. Alô você que amava um Dip Link. A gente comia algodão doce e só ficava com a boca grudando e não entrava pra índice de obsesidade infantil.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkIZCyt_PtjtcHSV7unFUBwq7nCjJB2U1f_3CsY_IWnGWiqELBZmSWTz3MfUC_YdhQBZnduFOcBotzLSO-VbCXrKFDlT9L9uO_wyz7-G6ZhFTXMD6jecwF9XZBabPXFiPo2PkhtKn0P_OA/s1600/diplink.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 132px; height: 187px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkIZCyt_PtjtcHSV7unFUBwq7nCjJB2U1f_3CsY_IWnGWiqELBZmSWTz3MfUC_YdhQBZnduFOcBotzLSO-VbCXrKFDlT9L9uO_wyz7-G6ZhFTXMD6jecwF9XZBabPXFiPo2PkhtKn0P_OA/s200/diplink.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605129518659815970" border="0" /></a><br />Ouvir Xuxa não fazia de você um otário entre as outras crianças. Isso porque elas ouviam Mara Maravilha, Angélica ou Trem da Alegria. Criança ouvia e cantavam “e todos gritam pega, estica e puxa... e viva a festa da Xuxa”. Hoje essas palavras são só usadas em letras de funk, inclusive a palavra Xuxa. Crianças não choravam amores perdidos, corações partidos e nem desilusões.<br /><br />Crianças iam pra escola de uniforme, não de microshorts jeans, chapinha no cabelo e havaianas. Massa mesmo era usar tênis de luzinhas e ver quem fazia piscar mais tempo pisando mais forte. Os meninos usavam cuecas do He-Man (me lembro dessa do meu irmão), mas não queria mostrá-la pra todo mundo e não ficavam com a calça no meio da bunda. Usávamos calças de moletom, conjuntinhos e eventualmente uma calça jeans daquelas com elásticos na parte de trás da cintura, pra te envergonhar nas fotos que você vê hoje.<br /><br />Usávamos rabo de cavalo, trança, maria chiquinha e nenhuma maquiagem, só as bochechas naturalmente rosadas. Minto, usávamos maquiagem sim...nas festas juninas, pintinhas feitas de lápis de olho. E os meninos?! Eles nem conheciam pentes! Hoje, eles querem é chapinhas mesmo! Hoje essa molecada só quer jeans colorido, óculos maiores que as caras, bonés em cima das orelhas com a aba reta, delineador escorrido e cabelo esticado na testa.<br /><br />Comíamos arroz, feijão, bife e batata bem frita e estamos vivos até hoje. Não tinha essa de arroz integral, carne branca e escambal.<br /><br />Não diziamos ao cara mais gato da escola, que ele era O cara por tweet, scrap ou mensagens no Face! O bom mesmo era escrever cartinhas,caprichar na letra, fazer coraçãozinho e ser bem brega. Era “bom” até vê-los rindo com os amigos, rasgando as cartinhas e sentir o coração quebrando.<br /><br />Não fazíamos bico e nem tirávamos foto em frente ao espelho querendo ter 15 anos a mais. Não íamos em balada., íamos nas matinês de domingo e nas festas de aniversário, e o ápice da noite (que terminava no máximo ás 22h) era a hora da salada mista.<br /><br />Tomávamos coquetel de frutas...sem álcool. Nada de vodka, nada de “breja", nada de ficar de porre, nada de experimentar o que não era da nossa hora. Não pegávamos, paquerávamos e ficávamos quando dávamos aquela sorte. Não se saia por aí colocando a língua em qualquer lugar. E digo sorte porque sempre fui a gordinha da turma, mas dei a sorte de conversar com caras bacanas que viram além disso. E sim, as gordinhas eram achincalhadas e excluídas, o que digo novamente, não fez de mim uma “tiros em Columbine”.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghorKewBD96JTtU3QqsvqdFEiea15J0IhqyJSulHBFy_iOZ7Oph2wcO7ZP-VYe71KtNCOPSQ7cEy05UqUo880q6KHX_IjyKOxuhgDMDbb8-Z0fG4Y-WNqwTnurBCCxJolSoZ2WlMlbNCUl/s1600/carol.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 136px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghorKewBD96JTtU3QqsvqdFEiea15J0IhqyJSulHBFy_iOZ7Oph2wcO7ZP-VYe71KtNCOPSQ7cEy05UqUo880q6KHX_IjyKOxuhgDMDbb8-Z0fG4Y-WNqwTnurBCCxJolSoZ2WlMlbNCUl/s200/carol.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605129907928981474" /></a><br />Mãe era mãe, pai era pai, e não véio, véia, a chata,o insuportável. Não se tinha a opção de ir ou não almoçar na casa dos seus avós aos domingos, se acompanhava os pais e pronto,mesmo que fosse naquele bingo beneficente.<br /><br />Não tínhamos vergonha de bexigas em festas de aniversário...festas que aconteciam no seu quintal ou no salão de festa do seu prédio. Não queríamos fazer a festa num baile funk, com DJ e um bartender.<br /><br />E o melhor de tudo é que, apesar de termos sido, não queríamos ser iguais uns aos outros. Não queríamos ser repetidos, não tínhamos pressa de ser o que não éramos.Carla Carolinahttp://www.blogger.com/profile/12843623977851832307noreply@blogger.com2