quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sobre dias (não) vividos

Admitir pra mim mesma que eu sinto falta de algumas coisas é complexo, complicado e me deixa mal. Sei lá, no meu caso isso é pior que TPM, fim de férias, volta às aulas no meio da semana e primeiro dia de aula quando se tem 7 anos em uma escola nova. É sempre minha pior fase. É a fase onde eu passo sobre mim, sobre os meus valores e coisas que já aprendi a aceitar pra poder incorporar essa falta e só então me desprender.

Eu vivo numa auto-cobrança constante de ter que me superar sempre. Tenho sempre que querer mais, que buscar mais, que trabalhar mais,  que amar mais, que me apresentar mais. Só não comer mais. E acho sempre que eu tenho que viver mais e sobreviver menos, que tenho que me encontrar mais e procurar menos.

Mas é quando eu me acho, quando eu reconheço as respostas é que eu sinto falta de mim de...não sei...meses atrás? Semana passada!? Mas são respostas que eu preferia negar, ou nem tê-las encontrado. Respostas que me fazem mais perguntas ainda. Respostas que, na verdade, me dizem aquilo que eu tenho que ouvir mas que eu preferia nem ter perguntado.

São sonhos que eu não realizei, momentos que eu não vivi, lágrimas que eu não chorei, palavras que eu não disse. Ou são só momentos em que eu não senti a emoção como deveria, a ponto de tê-la guardada dentro de mim. E todas essas cenas incompletas, de diálogos sem sentido me assombram. E me cobram. E me questionam. E me chamam de covarde assim...na cara.

E então é que se instala aquele temor de pensar que pra se sentir completa eu tenha que tentar reviver situações, dias, horas, músicas, filmes, ataques de riso, de choro, amizades, conversas, mesas de bar, festas, dias a toa. Isso tudo ao invés de olhar pra frente e reunir coragem pra novos momentos.

E mesmo depois de todas essas palavras soltas e desconexas, o meu sentimento mais legítimo nessa bendita fase é de que a saudade tá aqui. Pra doer, pra se sentir, pra te fazer pensar, repensar, se arrepender e se levantar.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Novos dias! :)

Até hoje, dia 5 de janeiro de 2014, foram 14.952 mil visualizações de páginas, 218 postagens, 18 seguidores e 134 comentários publicados. E só hoje...8 visualizações de página...sabe-se lá o porquê! Mas, são números reais e mais confirmações das minhas conquistas até aqui. São números que mostram que algo de bom eu vinha fazendo nesse espacinho tão meu.

Assim, começo uma nova fase no Dessemelhanças. Uma fase de compartilhamento, de boas novas divididas, da formação de uma equipe que tem os mesmos objetivos que eu...falar de um pouco de cada coisa, de um muito de tudo. Retomo os trabalhos do Dessê (como carinhosamente chamo essa doideira toda!) com amigas do meu lado, que serão minhas parceiras daqui em diante! Aos poucos, as pessoas que me acompanham vão conhecendo essas novas opiniões.

Assim, o que eu desejo pra 2014 é que esse seja um ano de continuação...de tão bom que foi 2013. Quero um foco cada vez mais definido em finalizar aquilo que precisa ser finalizado e continuar aquilo que já dá certo e merece minha atenção. E só então novos projetos serão iniciados.

Então, feliz Ano Novo...uma boa continuação de ano bom!! Que tudo de novo e de melhor que o Dessemelhanças trouxer em 2014 te sirva como algo bom, como combustível para esse novo meu tempo...que pode ser seu também! :)