quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dá-lhe cumpanhêro!!!

E ele é fraco? Nosso presidente faz mais e fala menos, e mata a cobra e mostra a cobra morta!!! Nada dessa coisa de mostrar o pau...afinal, que importância tem o pau, não?!

O Brasil participará, entre 7 e 18 de dezembro, da Conferência do Clima das Nações Unidas, em Copenhague, Dinamarca. Nessa conferência, Lula levará uma meta de redução de gases causadores do efeito estufa, e se será essa meta que mostrará que nós "fazemos mais e falamos menos". O lance é fazer com que se emita entre 36,1 e 38,9% menos gases!! Viva!!

Quanto à cobra viva, cobra morta e ao pau...a coisa é a seguinte: nós fazemos e mostramos como fazemos! Tá aí, podemos criar, então, uma nova expressão, né? A gente mata a cobra e mostra a cobra morta!! Tá certo, cumpanhêro!

Senhoras e senhores, com vocês, palavras do presidente Lula: "A gente não é como é aqueles que falam “eu mato a cobra e mostro o pau”. Ora, quem mata a cobra e mostra o pau não mostrou a cobra morta. Aqui, a gente mata a cobra e mostra a bichinha morta. Mas hoje certamente esse “mata a cobra” seria uma brincadeira. Não vamos matar a coitadinha que não está fazendo mal pra ninguém".

Bom, o Brasil está na vitrine do mundo. Não somos mais o país do futuro, somos, sim, o país do presente! Parece que nessa o Lulinha se saiu bem...pena que ele já está fazendo campanha pra Dilma. Mas, bom, como a Joelma do Calypso (leia o post de baixo) ele também não é perfeito!!

Nada é perfeito, né?!

Bom, como faz tempo que a gente não vê umas "bizarrices" do mundo das celebrities, aqui vai uma.

A manchete no site Ego, da Globo.com, é a seguinte: Joelma, do Calypso (como se a gente conhecesse outra Joelma famosa...)aparece com visual repaginado em premiação. Ok...como a curiosidade matou o gato, fui ver a repaginação. Nada de mais...ela só tava normal. É, normal...tipo, vestido tubinho, pouco brilho, cabelo penteado, coisas assim.

Agora, como NADA É PERFEITO, a criatura me manda uma meia fina que mais parece meia fina de madrinha de bateria de escola de samba!!! Pelo amor de Deus, Joelma do Calypso!!! Tem que investir na normalidade, tentar NÃO ser notada, ou noticiada de forma, digamos, um tantinho negativa!! Mas, sabe, valeu a tentativa...com o tempo melhora!

Olha, pra quem duvida de mim e de que a meia seja realmente brilhante, aqui tem uma foto!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mais uma do Tas!


Quem é bom, é bom. E tem que colocar no papel. Assim é com o jornalista, apresentador, ator, palhaço, engraçadinho, palestrante, líder do CQC - o melhor programa da TV brasileira - Marcelo Tas. Sim, classe, o professor Tibúrcio! :-)

O Tas tá lançando um livro esse mês chamado "Nunca Antes na História deste País" com uma reunião de frases do presidente Lula nesses anos de governo. Essas pérolas são todas comentadas no melhor estilo Marcelo Tas...tenho certeza de que vale mega a pena!

Pra quem quiser conhecer o trabalho, o livro tem um hotsite muito bacana, com uma boa amostra grátis do que rola no primeiro livro de Marcelo Tas, senhoras e senhores.

Enfim, eu ainda não li...mas estou pensando, seriamente, em visitar livrarias hoje.
Bom, é isso aí...coisa boa do Tas pra vocês!

Nunca Antes na História Deste País, Marcelo Tas
Editora do livro da Bruna Surfistinha, digo, editora Panda Books.

Marcelo Tas no V Congresso de Jovens Empreendedores, da Fiesp

Segunda-feira estive no V Congresso para Jovens Empreendedores, da Fiesp. É, tive aquele dia beeeem paulistano. Peguei dois metrôs com mais gente por metro quadrado do que na China, um mega calor às 8h da manhã.

Fui pra Avenida Paulista. Prédio da Fiesp. O congresso contou com várias feras: presidente do Google Brasil, ex-presidente da Tam, fundador do site Buscapé e...ele...o cara! Sr. Marcelo Tas, senhoras e senhores.

O cara é incrível...e eu, como jornalista, fiquei lá babando e sonhando em um dia ser 10%, ao menos, do que ele é. A palestra foi sensacional. Ele abordou temas do empreendedorismo, da inovação, da mídia, do CQC, da palhaçada e de uma mulher que veio lá do sertão do Pernambuco com uma lista de encomendas do filho em que o último item era: o Marcelo TaZ, com z. Mas ainda assim ele se sentiu lisonjeado com as palavras da senhora: eu achei tudo o que ele pediu, só faltava você! E ele, carinhosamente, respondeu: pode levar!

Brasil, o país dos acidentes...não?!

Pai, mãe e uma filha - de apenas 2 anos. Soterrados. Estrada Rio-Teresópolis. Uma senhora. Dentro de um ônibus. Uma pedra de 20 quilos. Três pessoas. Vigas do Rodoanel. O que é isso tudo, minha gente?! O Brasil virou o país do acidente, da fatalidade, da calamidade, do acaso.

O que essas pessoas têm em comum? O fato de terem morrido ou nascido de novo após um "acidente". Mas, calma lá! Que coisa é essa de fatalidade?! Poxa, não é bem assim né pessoal...O caso da estrada, por exemplo. Em 2005 as pistas já tinham se afundado e outros deslizamentos já haviam acontecido. Nada foi feito. Precisou morrer uma família toda, se soterrarem sonhos e planos pra vir a tona um problema tão sério. Além disso, a empresa responsável pela rodovia não socorreu uma sobrevivente desse acidente. A avó da criança conseguiu se salvar graças a um caminhoneiro que passava pelo local e resolveu ajudar. Ufa, um bom samaritano no Brasil...depois de tanto sofrimento.

A pedra que, dizem, não ter sido acidental. Uma senhora estava dentro do ônibus da linha 397 no Rio de Janeiro e uma pedra de 20 kg a atingiu diretamente na cabeça! sério...não é brincadeira, nem piada. Ela morreu, é claro. O impacto que ela recebeu na cuca foi de 300kg, minha gente. O caso está sendo investigado.

O Rodoanel. Que piada esse rodoanel. Além de ser algo que está sempre com alguma obra - sempre tem algum ajuste a ser feito...AINDA - é mal feito. Três vigas desabaram sobre a rodovia Régis Bittencourt. As vítimas não morreram, mas nasceram de novo. Sabe, como pode ser um acidente? Dizem que o homem é o ANIMAL RACIONAL. Pô, os animaizinhos (como diria meu colega Marcelo Tas)que colocaram aquela parada lá deveriam ser capacitados e entenderem do negócio...pois o propósito era que elas não caíssem...ou estou enganada? Devo estar...porque não só elas caíram como desabaram! Mais um caso que está sendo investigado.

Agora, tudo isso é ACIDENTE? Uma rodovia com suas encostas condenadas, uma pedra que surge do NADA e vigas que desabam?? O que é isso? Parece bastante clichê, mas é a verdade: IRRESPONSABILIDADE de autoridades ou sei lá de quem.

Oi, vocês estão matando pessoas ao fazerem as coisas nas coxas, meus queridos! Nada disso é acidente...é falta de competência.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Yeah baby...this was it...




Incrível!! Adorei!! O documentário dos bastidores do último espetáculo que Michael Jackson faria é simplesmente inacreditável. Claramente, o show que MJ estava preparando, sob a direção de Kenny Ortega, tratava-se de um presente para o público, em especial para seus fãs.

Eram efeitos especiais, 3-D, recursos de alta tecnologia, bailarinos impecáveis, músicos de altíssima qualidade, o Jackson 5 revivendo ali no palco, enfim, algo único. Desde os ingressos até o figurino, tudo tinha o estilo, a cara e o olhar atento de Michael.

Além disso, o documentário ainda deixa claro um homem doce, frágil e extremamente humilde. A todo tempo ele agradece as pessoas que trabalham com ele e declara "seu amor" a elas. Por outro lado, mesmo que discretamente, Jackson sabia de seu potencial, de que era o melhor no que fazia, de que era, de fato, o rei do pop.

E como se não bastasse, Michael estava em plena forma. Voz, dança, direção (pois ele era o cérebro da coisa toda...Ortega estava ali apenas por precisar estar), glamour e majestade. Michael Jackson estava em, acredito eu, uma de suas melhores formas. É claro que ele já estava sem nariz, parecia ser de bisqui...mas sua alma ele ainda era o cara.

Vale a pena ver os últimos momentos de MJ. Você vai sentir um raivinha do médico infeliz que, inconsequentemente, fez o que fez. Mas, vá pelo espetáculo que você poderia ter visto...

Vai virar folclore, né?!

Quando entrei na faculdade de jornalismo, uma das primeiras coisas que ouvi foi: a partir desse momento nunca mais vocês poderão dizer "eu não tenho nada a ver com isso. de hoje em diante, vocês têm a ver com TUDO". Foi assim que eu aprendi. Aprendi que, como jornalistas, devemos colocar a boca no trombone.

Por isso, não poderia deixar de falar da loira da Uniban, né?! O título - loira da Uniban - foi dado por um amiga minha, a Carol Tavares, que postou a notícia no site da MTv também. Acho que veio bem a calhar. Sabe por que? Daqui a pouco vira mito, como a loira do banheiro.

O negócio é o seguinte, estamos em pleno século XXI, a menina estava usando um mini vestido, mini saia, chamem como quiser. A universidade - que eu chamaria de unidade da Febem (é, Febem...e não fundação CASA, mais uma hipocrisia)quis expulsar a Geisy por isso afirmando que seria uma medida ética, indicando a postura da instituição e punindo a "atitude inadequada" da garota.

Agora, qual foi a atitude da menina?! Andar vestida?! Ainda não entendi. E quanto à atitude de seus colegas de universidade? Agirem como verdadeiros descerebrados sem caráter? Afinal, eles estavam em uma UNIVERSIDADE mesmo? E o que foi ensinado a eles, então?!! E os professores?? Professores deram entrevistas usando expressões como "eu não vi, mas pelo que me disseram...". O que é isso??

Que espécie de professores o Brasil está formando?! Que famílias constituem esse país que soltam no mundo jovens como os que humilharam aquela menina?!

Certo. Depois de todos esses questionamentos e da medida absurda, a Uniban resolveu recuar. Não vai mais expulsar a aluna. OK. E eles acham mesmo que isso vai aliviar a ação daqueles vândalos ou a intenção de colocá-la para fora da universidade?! Nada disso.

É uma questão pra se pensar. Mas, ao mesmo tempo, dá pra entender. Nós vivemos em um país aonde ainda somos obrigados a ouvir a hora do Brasil, aonde ainda há trabalho escravo, tortura, uma falsa liberdade. Então, porque não um falso moralismo e uma expulsão por uma mini saia?

Mas, conformem-se, a loira da Uniban vai ser esquecida em 3, 4 meses...e vai virar lenda, assim como a loira do banheiro. Cuidado...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mas eu amo os gordinhos!!

Pronto, mais uma de gordinhos!!!

Uma advogada alugou seu vestido de noiva em uma loja no Rio de Janeiro dois meses antes de seu casamento (que adiantada, não?? Alôô!!)tamanho 40. No dia da segunda prova, a fofa voltou à loja e o vestido não entrava!!!

Imagine a situação: a dois meses do seu casamento seu vestido de noiva não te entra!! Ok. Ainda assim ela insitiu, insistiu e o vestido fechou. Mas...ela não respirava, e...precisava estar viva pra se casar.

Pois bem, ela disse que aquele não era o vestido certo, que era de um tamanho menor. Ouvindo isso, a costureira quis se defender e piorou ainda mais a situação dizendo que o problema era do CORPO DA NOIVA!!! Haha, mas não é ótimo?!! Eu acho.

Enfim, ela cancelou o contrato com a loja (mas é claro!!), processou o estabelecimento e ainda teve que, às pressas, encontrar outro vestido...assim, como se ela fosse uma simples convidada. Coitada.

Aqui está o link da matéria completa...lá tem o nome dela, da loja...pra quem quiser se prevenir é bom.

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1365097-5606,00-VESTIDO+DE+NOIVA+APERTADO+RENDE+INDENIZACAO+DE+R+MIL+POR+DANOS+MORAIS.html

Morreu ou não morreu, afinal?!

Hoje, quando uma pessoa entra em um site de notícias ela está pronta pra ler bizarrices e se assutar. Mas...nem tanto assim.

Acabei de abrir o G1 e vejo: homem aparece vivo no próprio velório. Huahauha! Eu ri, mesmo. Ri porque sabia que pela frente viria (como veio) uma bela história. Tufão, o tal morto, foi dado como morto em um acidente de carro. Seu corpo foi reconhecido pela família, que organizou toda a cerimônia do sepultamento como de costume.

Tudo certo, família chorando, cobrador descabelado porque ele devia na vendinha...aquela coisa toda. Pronto, eis que o quase defunto chega pra velar a si mesmo!!! Hehehe! Não...Tufão, como é conhecido Ademir Jorge Gonçalves, passou a noite toda em um posto de combustível bebendo (gasolina, no mínimo...) e quando ficou sabendo que seria sepultado, correu para a cerimônia pra avisar que estava vivo.

Eu disse que seria uma boa história. É, já dizia o poeta..."moro num país tropical...abençoado por Deus...", só aqui que as pessoas ressucitam depois de uma noite toda de bebedeira...e ainda conseguem velar seu próprio corpo!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Será que somos como o mundo pós crise?!

Hoje, assistindo ao jornal Bom Dia Brasil, de manhã, ouvi boas notícias a respeito da crise financeira que assolou o país no final de 2008 e que se arrastou até poucos meses. Pois é, o setor automobilístico - símbolo da crise - se recuperou bem e a Ford anunciou um lucro de 1 bilhão de reais. Isso sem pedir dinheiro do governo...o que já é uma vitoria.

Além disso, os EUA, um dos países mais atingidos por esse terremoto na economia, também tem se recuperado e o Obama também tem demonstrado sinais de recuperação e volta por cima. Bom, é como diz o velho ditado: não há bem que seja pra sempre e nem mal que sempre dure.

Agora, tenho pensado. Será que nós, seres humanos, também somos capazes de nos recuperar tão rapidamente, e com resultados tão positivos após uma séria crise?! Nossos sentimentos são como ações da Vale, da Petrobras, ou de qualquer outras grandes empresas...extremamente vulneráveis. Mas ainda assim tem sempre alguém querendo "comprá-los", ou apostar neles.

Somos como o mercado financeiro, sabem?! Uma onda boa, uma onda ruim, baixa de preços, alta do dólar, desvalorização do mercado. Eu estou nessa fase, da desvalorização do mercado. Por mim e pelos outros.

Estou com 23 anos. Me formei aos 21, em jornalismo. Durante uma vida toda acreditei que essa era a profissão ideal pra mim. Sempre me encaixei, me formei com muito, mas muito esforço mesmo...meu e, principalmente da minha mãe, Eliana. Com o dinheiro do aluguel de uma casa deixada pelo meu pai (que deixou a gente há 21 anos) e fazendo e vendendo pães caseiros numa cidadezinha chamada Mogi Guaçu (onde eu cresci) ela me criou, me ensinou valores, e conseguiu me manter em São Paulo durante quatro anos.



Mesmo quando fiquei 3 meses de cama, doente, sem poder nem ao menos andar, ela esteve do meu lado. Se desdobrou em duas, pagou dois aluguéis e fez da vida dela, a minha. É como eu disse, mesmo que nossas ações estejam desvalorizadas, sempre há alguém que quer comprá-las. Comprá-las e investi-las em algo que possa dar dinheiro e frutos no futuro.

E foi isso que ela fez. Não deixou que a minha empresa pedisse concordata, falisse ou quebrasse. Ela foi lá, comprou as ações e investiu. Deu certo. Mas um pouco depois, ela vendeu parte dessas ações pra duas pessoas que não fizeram o mesmo que ela.

Esses novos compradores me desvalorizaram, me humilharam, me enganaram, e tentaram me convencer de que eu já era um mercado perdido. Sem qualquer potencial, sem qualquer diferencial, sem nada. Algo simples, comum e normal. Mesmo depois de toda minha dedicação e entrega ao trabalho, mesmo que em condições nada favoráveis a mim, aprendi com minha "investidora" que devemos ajudar as pessoas, mostrar que estamos abertos a aprender, a crescer, a ter paciência e colaborar. Que é bacana fazer parte de um crescimento.

O que eu recebi por tudo isso foi descaso, mentiras, humilhação e salários menos do que simbólicos. Ainda assim, ela continuou apostando em mim. Ela me disse que Deus é o único capaz de saber porque passamos por tantas provações, por tantos obstáculos. E me ensinou ainda que é Ele e somente Ele que nos dá aquela reviravolta no tempo certo.

Além disso, ainda dividiu seus percentuais com outro grande investidor. Aquele que jamais se deixa abater. E lado a lado, me mostrou que somente quando estamos juntos somos capazes de vencer. A companhia, a perseverança, a coragem, a inovação, o amor e o carinho foram suas estratégias de mercado pra me manter em pé e confiante.



Por isso, somos como o mundo após uma crise financeira. Sempre somos capazes de nos reerguer, de deixar a crise para trás e de anunciar lucros surpreendentes e inesperados. Mas deve ser como na economia...assim, quando menos se espera.

Não deixe que NINGUÉM, NUNCA, diga que você é um mercado perdido, condenado, sem perspectivas de melhora. Isso não existe. Há sempre um investidor, um corajoso, que aposta em você e que te transforma numa Ford. E quando isso acontecer, nada mais te segura. E não haverá crise alguma capaz de te derrubar.
Eu já encontrei meus investidores. São eles que não me deixam desistir, que não permitem que essas pessoas sem qualquer visão de mercado possam usar do meu potencial, do meu nome, das minhas qualidades. E muito menos que se apoiem em meus defeitos para justificarem seus fracassos.

É isso. Meu mercado anda baixo. Mas não por falta de esforço e investimento de meus incentivadores. Por falta de credulidade minha. Mas só com eles ao meu lado posso continuar acreditando que posso, devo e mereço continuar me apresentando como Carla Carolina, jornalista. E que não posso deixar de fazer o que eu faço de melhor.