quinta-feira, 3 de março de 2011

Batendo fora do bumbo...

Nos esforçamos o tempo todo para nos encaixar em tantos padrões, para corresponder a tantas expectativas e para sermos considerados normais. Estamos o tempo todo nos julgando e acreditando que não somos bons o bastante diante de outras pessoas...pessoas qu, às vezes, nem mesmo conhecemos. Achamos o tempo todo que poderíamos ser iguais à pessoas totalmente diferentes da gente.

Mesmo se tratando de padrões de autores desconhecidos, os tratamos como verdades únicas, como caminhos certos a seguir, dignos de nossa preocupação e encanação caso tenhamos vontade de tomar uma decisão diferente. Cara, isso não vale a pena...na moral.

Ser aquilo que se chama de normal é praquele que não busca, que não vê além, que não admite a possibilidade de um caminho alternativo...e tantas vezes melhor, mais bonito e é claro...bem mais difícil. Também não dá pra ser sopa no mel, né?!

Temos que estar o todo perdidamente apaixonados ou então sofrendo por amores perdidos ou não correspondidos. Temos que sentir o coração bater pelos delícias ou segurá-los quando ninguém acha aquela pessoa digna de um tremor nas pernas ou das mãos suando. Temos que assistir Big Brother e torcer pelo legalzão com cara de dó, temos que torcer pro vilão morrer ou ir pra uma cadeia bem porca na novela das oito...e temos que comer comida orgânica e integral, além de se filiar ao Greenpeace ou ao SOS Mata Atlântica. E temos que ser, obrigatoriamente, magros e ter o cabelo lindo ao acordar.

Quer saber, eu não gosto de comida orgânica, pareço um poodle depois da II Guerra Mundial quando acordo, não estou todos os dias perdidamente apaixonada e nem sofrendo por amor, e não quero ser alternativa pra parecer cool e bacanona! Pronto, falei. Temos medo de sermos aquilo que sentimos, temos medo de sermos aquilo que gostaríamos de ser.

Experimente a sensação de bater fora do bumbo, pelo menos uma vez. É incrível. Não se importe com classificações, com certo ou errado, saiba entender o que é que te faz bem...o que te faz sentir plenamente como tem vontade.

3 comentários:

Rafael Nako disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael Nako disse...

E querer bater fora do bumbo sempre??? É ser padrão? Querer ser "o" alternativo... Também é estar no padrão??? Todos querem ser diferentes, mas no fim todos somos iguais! rs

Paulo Daoglio disse...

É a descrição de um comportamento neuronal disfuncional. Nada social ou romântico nisso. Necessita tratamento que nossos médicos desconhecem, só cobram $$ consultas e empurram remédios, posando de doutores (Que não são).